terça-feira, 30 de outubro de 2007

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Ao assistir o show da Bjork no TIM Festival, fiquei com a sensação de que o ser humano pode não “ser ridículo e limitado” como dizia Raul Seixas...
Bjork é uma espécie em extinção, um Hermeto Pascoal islandês. Seu show atinge sonoramente e visualmente de maneira inexplicável. Dá a sensação de não haver fronteiras entre o pop, o rock, a musica tradicionalista e o que mais houver. Sua musica é um exercício harmônico e impreciso de vozes e instrumentos. Bjork experimenta tudo. Mistura musica eletrônica com instrumentos de sopro. Percussão com um coral de vozes.
Falta a Bjork incorporar experiências olfativas ao seu show, porque visualmente ela atinge de maneira catártica o espectador, com imagens escandinavas, um vestido que remete a tribos africanas e músicos vestidos com roupas orientais, uma experiência interpretativa constante, mas não é só isso, a sensação bruta de algo compreensível, mas inexplicável. A sensação de não haver fronteiras musicais remete a ausência de fronteiras geográficas. Bjork cria uma metáfora de tudo ao mesmo tempo agora, e é belíssimo, impactante, e essencial, uma coreografia entre musica e imagem que deslumbra instiga por nos mostrar que algo pode ser diferente, é um show na essência do que representa a palavra.

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